Em 2015, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) participou do Grupo de Trabalho Ibero Latino-Americano para a Luta Antitabaco (Ibero Latin-American Working Group on Tobacco Control).

 Organizado pela European Respiratory Society (ERS), o grupo de trabalho tem como objetivo avaliar as práticas para o controle do tabagismo nos países da Península Ibérica (Portugal e Espanha) e nas nações latino-americanas.

Além da SBPT, outras entidades foram convidadas a participar dos encontros do grupo de trabalho: Associación Latinoamericana de Tórax (ALAT), Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), Sociedad Española de Neumología y Cirugía Torácica (SEPAR) e Associación Argentina de Medicina Respiratória (AAMR). Ao longo do último ano, foram incorporados representantes de Chile, México e Peru.

Duas teleconferências entre os participantes do Grupo de Trabalho Ibero Latino-Americano para a Luta Antitabaco foram realizadas no ano passado. E em outras três oportunidades, os participantes se reuniram: noERS International Congress, em Amsterdam (Holanda); no X Symposium Internacional sobre Prevención y Tratamiento del Tabaquismo, em Madri (Espanha); e na cidade de Lima, no Peru.

O grupo de trabalho elaborou uma Carta de Apoio à Sociedade Portuguesa de Pneumologia, que esteve encontrando dificuldades no encaminhamento e aprovação legislativa de vários itens da Convenção Quadro para Controle do Tabaco, da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Portugal. E também produziu e publicou documento sobre vacinação antipneumocócica em fumantes, sob a coordenação do Dr. Carlos Jimenes-Ruiz, chair do Tobacco Control Committee da ERS.

Encontra-se em fase de preparação um documento de consenso para o tratamento do tabagismo em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que, por possuírem características peculiares, necessitam de estratégias distintas para que consigam ter sucesso na decisão de parar de fumar. Para 2016, o Grupo de Trabalho Ibero Latino-Americano para a Luta Antitabaco pretende adicionar representantes de outros países latino-americanos, como os localizados na América Central, em que a luta antitabaco está menos desenvolvida. Além disso, o grupo de trabalho quer avaliar como é o ensino dos temas ligados ao tabagismo nas escolas de medicina.