Embora os dados sejam positivos em relação ao número de óbitos e de internações nos últimos 10 anos, graças à distribuição gratuita de medicamentos para 90% dos asmáticos no país, não se pode esquecer que a asma ainda é um problema de saúde pública, principalmente por ser uma das principais causas de internação de origem respiratória.
Sendo assim, é necessário manter a estratégia de combate à asma. No Brasil, ela funciona de duas formas: o controle dos sintomas e a redução dos riscos futuros, que busca diminuir os ataques de asma, os efeitos colaterais dos medicamentos e a perda da capacidade pulmonar com o passar do tempo.
Fazendo um comparativo entre os anos de 2008 e 2014, fica fácil constatar como houve progresso. Número de óbitos em 2008 = 2696 e em 2014 = 2196, o que representa uma redução de 19%. A diminuição no número de internações foi ainda mais expressiva, 57%, caindo, em 2008, de 205.276 para 111.723 em 2014.
O que se deseja daqui para frente é que os profissionais que atuam na atenção básica de saúde sejam capacitados com foco no atendimento dos asmáticos, contribuindo para que os pacientes entendam melhor a doença e saibam quando e onde procurar auxílio, reconhecendo os momentos em que isso é necessário, além, é claro, da manutenção e ampliação dos programas de distribuição de medicamentos.