Os riscos da DPOC

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é a obstrução da entrada e saída de ar dos pulmões, que dificulta a respiração. A doença é acompanhada por bronquite crônica, que ocasiona brônquios inflamados, estreitos e cheios de secreção. Além disso, o enfisema, que é a destruição de áreas do pulmão.

A doença é geralmente diagnosticada em pessoas na faixa dos 50-60 anos de idade. No entanto, ela tem início na infância: exposições a fumaça e infecções contribuem para o desenvolvimento na fase adulta.

A DPOC não tem cura, mas é possível tratar e dificultar a evolução da doença. Além disso, o tratamento oferece uma melhor qualidade de vida para o indivíduo. Normalmente sua evolução é gradual, porém, os sintomas podem se acentuar extremamente rápidos, ocorrendo a exacerbação. As exacerbações chegam a ser fatais, e muito provavelmente a pessoa precisará de assistência médica imediata. Não esqueça de sempre conversar com seu médico, e tirar dúvidas.

DIAGNÓSTICO, CAUSAS E SINTOMAS

A DPOC é uma doença respiratória comum. No entanto, pode se tornar grave com o passar do tempo. É indicado procurar um pneumologista e realizar um exame para o diagnóstico da DPOC, a Espirometria. Este teste mede quanto e em que velocidade e quantidade de ar que a pessoa consegue expirar.

O principal fator de risco para a DPOC é o tabagismo. Porém, existem outros fatores que podem contribuir com seu desenvolvimento:

  • Exposição à fumaça em casa ou no trabalho
  • Susceptibilidade genética
  • Infecções respiratórias na infância
  • Prematuridade e baixo peso ao nascer

Um dos principais sintomas da doença é a falta de ar. Mas também é preciso ficar atento em outros sinais:

  • Cansaço
  • Tosse persistente seguida de muco
  • Infecções respiratórias
  • Chiado no peito

Estima-se que existam, no Brasil, 7 milhões de pessoas com DPOC, e a maioria ainda não diagnosticada.

Fonte: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia