A asma é bastante comum no mundo inteiro e o número de pessoas com a doença aumenta cada vez mais. Em países de baixa renda, em média, 300 milhões de pessoas podem ser comprometidas, com conseqüência de 40 a 50 mil mortes por ano. No Brasil, hospitalizações por asma têm sido cada vez maiores, representando grande parte de gastos do SUS.
A asma surge a partir da junção de alterações genéticas e alguns fatores ambientais. Além disso, é possível dizer que se trata de uma doença genética: pais asmáticos muito provavelmente terão filhos asmáticos. Muitas vezes, quando a asma é leve na infância, ela desaparece na puberdade em 50% dos casos, se tratada corretamente.
No frio, há um aumento significante de índices das crises de asma. A longa permanência em ambientes fechados, o mofo, a poeira e o fumo são fatores que contribuem ainda mais para isso, pois aumentam a exposição aos fatores desencadeantes.
SINTOMAS
O principal sintoma é a falta de ar, acompanhada de tosse seca, chiado no peito e sensação de opressão no tórax. Na asma alérgica, os sintomas estão associados à exposição a ácaros, odores, fumaça, mofo, epitélio animal e outros. Já nas formas não atópicas da doença (sem predisposição genética), os sintomas estão relacionados ao exercício vigoroso, mudanças climáticas, emprego de determinados medicamentos, ingestão de determinados alimentos, a poluentes atmosféricos, emoções fortes e outros.
TRATAMENTO
A asma não tem cura. No entanto, existem tratamentos para diminuir a inflamação, através de corticosteróides. Além disso, o tratamento correto da asma vai além de medicamentos: mudanças comportamentais devem ser adotadas, a fim de evitar os fatores que desencadeiam de sintomas. O paciente sempre deve procurar conversar com médico especialista na área.